Palavras fugidias!

Queria hoje fazer uma poesia inspirada

Mas somente consigo algo já expirada

Falecida desde a essência da palavra morta

Desde o berço nasceu feia, até mesmo torta

A palavra simplesmente não vem quando quero

E paciência tem sido quase o meu nome, e assim espero

A inspiração foge de mim como o diabo da cruz

E o “tolo”, que ela pronuncia, faz jus

Hoje queria o poder da palavra e a sua essência calma

Para que colocasse no papel o subjetivo de minha alma

Mas torrentes de pensamentos ocupam o espaço

Que seria da inspiração, da palavra, mas agora só cansaço

Ah essa palavra que se afasta, mesmo fugidia

Enquanto eu vinha, ela teimava e somente ia

Mas um dia te prometo que te pegarei da letra A até Z

E farei com que fiques comigo o dia todo, até o amanhecer

Paulo Eduardo Cardoso Pereira
Enviado por Paulo Eduardo Cardoso Pereira em 09/05/2017
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