Entender o porquê de tantos sonhos em vão 
Em meio a promessas salivando por paixão 
É como no destino de interrogações concisas
Tentar prever um futuro límpido e preciso.

Nada explica essa ânsia delirando em penúria 
Muito menos a magnitude desse amor que no infinito perdura
Abafando o rouquenho grito da causticante privação 
Lado a lado com à imensurável  sombra da solidão

Largada no ávido da suspirante corrente
Derramada dos olhos numa caudalosa enchente.
Serenlemos
Enviado por Serenlemos em 13/12/2016
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