De repente...
De repente o brilho, ofusca
O sorriso, apaga
As mãos dadas, se largam
O querer passou
Sentimento nem perto chegou...
De repente é página virada
Aquele livro fugiu na estrada
O sol que havia, do nada nublou
A empolgação tornou-se ironia
Os enganos tomaram o dia...
De repente, a moça virou bruxa
malvada
Cada um fugindo pela culatra
O ouro, tornou-se pó anil
Todos fingindo a tal felicidade
Flores secaram depois de um abril...
De repente, o que foi um dia, hoje utopia
Amigos e amores, tudo puro teatro
Muita enganação, muito papo
Realidade muito dura, isso é fato
Cada um seguindo seu rumo, seu barato!