COBRANÇAS
O tempo todo, todo dia
Viver desse jeito é agonia
E de lá, é de cá
Cobranças de dívidas que nem sabia
Pago pelo erro alheio
E talvez meu, desnorteio
Sei bem da parcela de culpa
E sigo a vida sem desculpa
Mas há um tempo em que enjoa
Que o coração já nem magoa
Há a fase do desapego
Em busca de um canto, de um sossego