QUATRO E TRINTA...

Quatro e meia da tarde,

saio, para te encontrar,

na hora o sol não arde,

necessito consigo falar,

falar, da minha tristeza,

de ver a vida desabar,

da lua e da sua beleza,

quando derrama o luar!

É tarde já quatro e trinta,

espero, que saiba e sinta,

sempre te procuro na rua,

minha vida na sua continua!

Mesma tarde, mesma hora,

aquela que fostes embora!

O sol não mais nos aquece,

e o seu brilho desaparece!

Espero, que ninguém minta!

Indago: ainda existe amor?

São quase dezesseis e trinta,

falta pouco, para o sol se pôr...

Domingo Lage
Enviado por Domingo Lage em 21/02/2016
Código do texto: T5550200
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