"LÁGRIMAS"

...Caem pelo furor da dor!

...Trovejam no adejar das

sensações!

...Para tais presságios e

sentimentos nos corações!

Ah! Por isso deixo-as cairem

por completo...

Não consigo contê-las!

Sim! Uma lágrima de pranto

repleto...

Ah! Já Basta, mas oh?

Por isso trovejam... Sem

pararem!

Lágrimas...lágrimas

convencidas...

No pernoitar das mágoas

amanhecidas!

Elas me ouvem!

No meu seio arrependido

que me convêm!

Ui! Chorar no silêncio!

Não adianta...

Elas vivem lá, nas horas que

o furor atormenta!

Lágrimas sem segredo

lágrimas sem aceno.

Lágrimas sem chão...longe

das cruzes catacumbadas no

inferno!

Lágrimas de espada do

rebate!

Elas sangram...e suavizam a

dor nas horas que são

batalhas de embate!

Por isso são convencidas!

Transparentes são...quando

dormem no silêncio...

Azedas quando o suar da

pele africana grita xigubo.

Ah! São lágrimas pretas do

negro soldado do futuro.

Pfukha uh famba!!!

(levanta-te e anda).

In poema do realismo

ESCRITO aos 28.09.2013

BY MATOLA.Kalvin

Reeditado aos 5 de fevereiro de 2015

Kalvino Matsolo
Enviado por Kalvino Matsolo em 05/02/2015
Reeditado em 02/06/2024
Código do texto: T5126523
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