777) Sente
Permite-me poeta;
No toque deste café.
Não se borre com a borra
Que descrente assiste
A tudo.
No embalo da fumaça que cheira
A saudade que permeia.
Venha! Se aquiete mesmo
Neste banco,
Que de franco nada diz.
Ouça-me o meu pedido mudo
A conta que te contradiz,
Gaste um pouco desse orgulho
Olhe-me por este muro
Num adeus em cicatriz...