Tentativa de um sono profundo...

Limitado e limitado.

Passo a rir, não de mim,

Mas da programação do meu ser.

Quem dera ser outra coisa

Para não precisar me ver!

Oculto meu íntimo olhar,

Semblante entristecido,

Sem ninguém me ver.

No tormento silencioso

Que a lógica impõe

Por ser logicamente insuficiente,

Incipiente ante o mistério.

Cansado de monologar sozinho,

Sem poder gritar...

Se é que existe algum Deus,

Reza por mim.

E sobre este lençol,

Guardo e escondo o sonho

Para ser só meu.

Por fim,

Só espero não mais acordar.

Paulo Henrique Oliveira.