LETARGIA II
Hoje a lua está tão vampiresca...
E quando quase cego
A vejo,
Lembro-me da razão que perdi,
Na imperfeição.
Quando a olho frente à frente,
As lágrimas molham o rosto do passado,
As amarguras que perduram...
Logo lembro-me quem sou.
Queria apenas deletar tudo.
Fácil assim!
Recomeçar do lodo
Tudo que lá trás enlodei.
Quando a olho frente à frente
Vejo-a tão bonita e irônica.
Vejo-a tão longínqua...
E já em estado de letargia
Decido já não mais, ter mas.
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