A aflição dos poetas.

Rendo-me, então imploro,

dê-me caneta e papel.

Meu coração quer agora,

derramar-se feito mel.

É a saudade inquieta.

Dor amarga e aflitiva.

É a dor que os poetas

versejam por toda vida.

Já aprendi com brevidade

A duras penas, eu que o diga

Na vida, algumas verdades

doem mais que mil mentiras.

Só quem já fez confidencia à lua

em noites tristes e frias,

é que em momentos de amargura

sabe escrever poesias.

Ah que sina! a dos poetas

Que se apaixonam pra viver.

Essa é a vida que nos completa.

Mas ninguém pode entender.

Ai de ti poeta,

se não amares pra valer.

Pois poeta que é poeta

não é poeta sem sofrer.

Glauco Medeiros
Enviado por Glauco Medeiros em 26/12/2013
Reeditado em 27/01/2014
Código do texto: T4626250
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