“Brasília - O Show não pode parar”

O começo é lá... Lá na “casa dos homens”

Onde o céu tem medo e à noite se cala...

Onde o caráter dívida comum, não cola, assusta

Onde a nobreza distante, desacompanhada, não vinga

Onde a decência não impera, falta quorum

Onde a inocência perdida na obscuridade

Figura como parente dos insanos...

Onde a imunidade passeia na cabeça dos “soldados futuro”

Onde o decoro caminha próximo à impropriedade constante

Onde a truculência, a arrogância se sobressaem

Onde o tom da voz espelha a gentileza bestial

Onde a ilicitude prospera os poderosos eternos.

A fronte corrompida transita como se pluma fosse

No ar, voa, ao encontro dos que chegam

Na estréia, as raposas pusilânimes, recepcionam

Formando moldes, discípulos, acompanham atentos...

Os olhos soberbos, deificam os mestres da casa

As bestas imunizadas imperam á estupidez.

O circo, o picadeiro, despertam os astros

Palhaços, mágicos, formam filas, equivalem-se

Surgem outros montes, “outros merdas”, safra imunda.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 23/10/2013
Código do texto: T4538107
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