INÉRCIA...

Absorto, mais que obtuso

sonho meus sonhares

relampejo meus imos

em atos esquecidos

inertes pelo tempo...

o que anseio é viver

mais do que puder

bem menos do que a morte

próximo aos paraísos

de todas as ilusões

que cintilam, que protagonizam

tudo que me faz melhor...

mas a alma cansada

definhada, quase rala

se dispersa moribunda

na saudade do calor,

de um beijo quente

que outrora implorava

se fazia flor, fazia vida

é insensato acordar calado,

e não ter bocas

para dizer, pelo menos

um bom dia...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 25/08/2013
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