NÃO JULGUEIS INSANO

Como julgas insano,

O cérebro que ordena os lábios que te beijam a boca,

Que ordena os braços que enlaçam o corpo teu,

Como podes assim julgar?

Como julgas sem temer,

Que um dia se envaideça e saia,

Em busca da cura em meio à rua,

E em meio às estradas se perca,

E num desvio se aparte da sua.

Sendo assim então a cura encontrada,

E não mais podereis julgar-me insano,

Nem jamais admitirás seu engano,

Pois a insanidade que se curou,

Saiu pela porta desse amor,

Que para sempre se fechou.

Gomes

Josegomes
Enviado por Josegomes em 17/04/2013
Código do texto: T4245865
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