A NOIVA DE PRETO...!
para reflectir, muitas vezes plantamos o mal
esquecendo-se que nunca iremos colher bons frutos...
odiaste quando deitei com a lua...!
sangraste a tua alma com ódio, deixando-a nua...!
teu espírito envenenaste, com a espécie de pua...!
ao teu amor puseste uma grua...!
tornaste-te amua...!
fizeste da tristeza o teu passeio da rua...!
diz-me se essa vontade é tua...!?
diz-me porque esse ódio pela lua...!?
porque ser noiva de preto...!?
porque matar esse afecto...!?
diz-me o que te resta no peito...!?
será, que so sobrou agonia...!?
e já não sentes poesia!?
porque tanta sangria...!?
Onde foi a magia do amor que sentias...!?
porque te tornaste sombria...!?
porque despedaças o coração em fatias..!?
assassina de alma fria...!
com esse véu negritado...!
e com esse espírito acorrentado...!
já não amas, o estrelado...!
eu não abandonei-te ao altar...!
foste tu que te deixaste levar...!
fizeste olhos ao luar...!
enfeitiçando-se por dentro...!
corrompeste o teu centro...!
cultivando só joio...!
deixaste o amor pelo fio...!
respirando o canho...!
não me deixaste te conhecer...!
e nem te fizeste entender...!
foste da ganancia beber...!
e hoje vás me perder...!
e do orgulho não quiseste desprender...!
te apegaste ao material...!
esqueceste o espiritual...!
provaste dos beijos insanos...!
trocando mel pelo sal...!
amaste mais o profanos...!
agora diz-me, se estas feliz com os danos...!?
das lágrimas fizeste panos...!
tecendo este preto vestido...!
e hoje só colhes o que tens plantado...!
por mais que pensas que não...!
eu ainda tenho te amado...!
mesmo vestida de preto...!