A NOIVA DE PRETO...!

para reflectir, muitas vezes plantamos o mal

esquecendo-se que nunca iremos colher bons frutos...

odiaste quando deitei com a lua...!

sangraste a tua alma com ódio, deixando-a nua...!

teu espírito envenenaste, com a espécie de pua...!

ao teu amor puseste uma grua...!

tornaste-te amua...!

fizeste da tristeza o teu passeio da rua...!

diz-me se essa vontade é tua...!?

diz-me porque esse ódio pela lua...!?

porque ser noiva de preto...!?

porque matar esse afecto...!?

diz-me o que te resta no peito...!?

será, que so sobrou agonia...!?

e já não sentes poesia!?

porque tanta sangria...!?

Onde foi a magia do amor que sentias...!?

porque te tornaste sombria...!?

porque despedaças o coração em fatias..!?

assassina de alma fria...!

com esse véu negritado...!

e com esse espírito acorrentado...!

já não amas, o estrelado...!

eu não abandonei-te ao altar...!

foste tu que te deixaste levar...!

fizeste olhos ao luar...!

enfeitiçando-se por dentro...!

corrompeste o teu centro...!

cultivando só joio...!

deixaste o amor pelo fio...!

respirando o canho...!

não me deixaste te conhecer...!

e nem te fizeste entender...!

foste da ganancia beber...!

e hoje vás me perder...!

e do orgulho não quiseste desprender...!

te apegaste ao material...!

esqueceste o espiritual...!

provaste dos beijos insanos...!

trocando mel pelo sal...!

amaste mais o profanos...!

agora diz-me, se estas feliz com os danos...!?

das lágrimas fizeste panos...!

tecendo este preto vestido...!

e hoje só colhes o que tens plantado...!

por mais que pensas que não...!

eu ainda tenho te amado...!

mesmo vestida de preto...!

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 08/04/2013
Código do texto: T4230245
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.