CASTELO DE BARALHO

Passem balsamo em minha dor ou então se achares por sua razão o que ainda

Sofro é pouco então derrame em mim o teu piorsalito, em minhas expostas feridas.

Se for tão insensível assim frio de coração tripudie sobre mim eu nada tenho a revidar, eu só lamento.

Edifica-se no teu orgulho, o teu castelo de baralho. somente fico observando o

Cata-vento mudar a direção do vento e me perguntando ate quando? Ate quando

Bases frágeis de auto-suficiência, a tua coluna de altivez ainda pode suportar-te? Um

Sopro pra tudo sucumbir prefere ate prender a retração pra não me acusares

Deixo por conta do tempo, do vento se encarregar de ti e do teu efêmero castelo.

de baralho ruir.

Adriano Pinheiro
Enviado por Adriano Pinheiro em 17/02/2013
Código do texto: T4145080
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