Mercado de amor
Deixo antigos versos no criado
Que lidos serão rasgados
Sob risos e beijos
Daquela a quem compus
Hinos de amor
Quantas noites neguei
Para a sabedoria saltar
E meu retrato preservar
Para ver a indolencia
Vencer a ternura
Sou jogado
à caverna das sombras
Gozar as correntes
Amor aqui é mercado
Não versos suspirosos
Nem olhos calmos
E gestos serenos
Amor é "status"
È aventura no corpo
È idade mais velha
È esquecer o timido
à propria sorte
Os olhos sao idioma morto
Apenas função fisica
Matou-se a hipnose
Da primeira vista
A beleza ficou no sono
Após o vento bater no quarto
È tudo o que os olhos contemplam
Triste?
Sim mas é o mundo