INDIFERENÇA

Muito me amou,

pouco te amei.

Te enganei,

em mim confiou.

Teu sonho desfeito,

eu escondido no meu,

em silêncio, tua lágrima calava.

Eu por egoísmo e preconceito ignorava.

Dizia estar comigo,

teus olhos buscavam os meus.

P'ra dizer que meus fantasmas,

também eram seus.

O tempo violenta um jazigo,

e emerge um amor,

que penso, antigo.

Nova promessa, nova esperança.

Agora te espero, sem pressa.

Não minto, não finjo.

(De)monstro o que sinto.

Agora sei... Te esperarei, seja p'ra quando for.

Quando penso, que pude esquecer...

A musicalidade da tua voz,

que me faz adormecer.

Teu canto que encanta, como canto de sereia.

... Faz doer minha mão ao escrever.

(Tudo que é desde o princípio foi.)

T@CITO/XANADU

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 03/04/2020
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