Indomada
Tu, falsa senhora
Com sentimento de moralismo extremo
Dominada pelas trevas do ódio
Despossuída de compaixão
Desposada de todos amores
Espoliadora da alma alheia
Iludindo com tuas falácias;
Empunhado a Espada da Astúcia
Que faz de todos capacho
Em sórdida ganância implacável
Dona da Caixa de Pandora
Chefe dos Cavaleiros do Apocalipse
Tu, repleta de proselitismo
Que vive em dilema constante
Navegando em todo niilismo
Do existencial ao negativo
Tu, senhora das razões
Dona de todos corações
Verás que feriu de morte
A dignidade que suponhas possuir
Luiz