Nunca vi cervos agitarem o rio

Me respeitem

Me respeitem

Eu também sou gente

Não posso carregar as dores

Como carrego um buquê de flores

E os meus sentimentos

Não servem de teus pavimentos

O que não sabias

É que posso anoitecer na fontana fria

Nunca vi cervos agitarem o rio

Nunca vi cervos agitarem o rio

Não me venhas bater na minha porta

Como quem visita uma horta

Não me venhas com os dizeres exaltados de ontem

Se névoas esconderão tuas irís amanhã

Mentir, minha pessoa, mentir pra mim

Mentir, tua pessoa, mentir pra si

Nunca vi cervos agitarem o rio

Nunca vi cervos agitarem o rio

Amores hei

Se troquei prosa e um chá com belzebu

Ele me ensinou na Lusitânia Vicentina

O Todo Mundo é mentiroso

E o ninguém diz a verdade

Amores hein...

Nunca vi cervos agitarem o rio

Nunca vi cervos agitarem o rio

Por que tardei de estar na fontana fria?

Por que tardei de estar na fria fontana?

Porque eu não sou obrigada a nada

"Respeita as mina, que nóis tem coração"

Tá pra nascer aquela pessoa mandará mim

Eu não entrego o volante

Amores hei

Amores hei

Sofia do Itiberê
Enviado por Sofia do Itiberê em 24/08/2017
Código do texto: T6093305
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