MON JAPANESE

Como as águas de um rio poluído;

Como o guizado de uma serpente;

Estou caindo em minha decadência;

Minha poesia não surti mais efeito;

Não tenho mais esperanças de superar;

Esta mancha de dor em meu coração;

Mon japanese, um sol em meio de tantas nuvens;

Arigatô amore mio;

Uma chuva em meio ao caos de meu coração;

Uma rosa na mão de vários rapazes;

Uma peste que leva à loucura jovens como eu;

Estou caindo em desespero;

Sua beleza me alucina;

Mon japanese;

Mesmo se eu fosse gay;

Eu te amaria mais do que te amo;

Mas nada o que eu faça;

Mesmo me jogando aos seus pés;

Você jamais irá me querer;

Como uma pétala ao vento;

Você está solta bebendo por aí;

Não sou seu dono;

Não posso mandar em seu destino;

Mas não destrua sua vida;

Se jogando nos passos da decadência.

Mesmo que o oriente inteiro me quisesse;

Você sempre será única e igual;

Nada te tira da minha cabeça;

Mon Japanese, flor rebelde;

Jogada ao vento de minhas decepções;

Na verdade eu desejaria ser gay;

Você entrou em minha mente;

Roubou meu coração;

Fechou as portas de meus horizontes;

Não sei escrever seu alfabeto;

Não sigo os passos de sua decadência;

Mesmo estando em um campo oposto ao meu;

O da libertinagem;

Eu te amo como o sol ama a lua;

E a lua ama as estrelas.

Mon Japanese;

Não sei aonde terei de ir;

Não quero me prender aos passos;

De sua decadência;

Mesmo que minhas mãos;

Toque os seus seios;

Não conseguirei chegar ao seu coração;

Pois você não o possui;

Sua falta de sentimentos;

Entra em contraste com minha sensibilidade;

Como Dante amou Beatrice;

Como uma eterna rosa do oriente;

Você jamais estará em minhas mãos;

Pois não estou seguindo os passos;

De sua decadência.

RAFAEL BIANCHETTI
Enviado por RAFAEL BIANCHETTI em 01/07/2017
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