Até que volte

Longe dos seus deleites, por meus aceites.

Preso ao medo que me toma,

frente a toda a insegurança mantenedora da vida.

Correntes que se prendem aos meus ossos

e em lágrimas me levam depois de duros açoites.

De teus lábios levei o melhor mel,

porém a doçura se transformou em amargo.

Nesse bairro, me tornei o casco,

mas as águas não me afogam, pois imortal serei,

até que este ser volte a florescer.

JBorsua
Enviado por JBorsua em 27/10/2013
Reeditado em 27/10/2013
Código do texto: T4544534
Classificação de conteúdo: seguro