Poema: Ramo Enxertado

Estive distante da raiz e da seiva de oliveira

Tropecei e caí num lamaçal fétido

Era gentil enxertada

Tornei-me ramo quebrado

Poupaste pela Sua bondade

Remiste pela Sua misericórdia

Estive envolta a cerca de espinhos como Gómer

Tropecei e caí num labirinto de ilusões calientes

Era noiva prudente de Cristo

Tornei-me ovelha perdida da casa do Pai

Poupaste pela Sua benignidade

Remiste pela Sua caridade

Havia um abismo profundo adiante de mim

Informação veloz perturba instantaneamente meu sono

Estive no fundo do túnel

Havia trevas, confusão mental e desilusão

Tornei-me insalubre

Andei a esmo

Vaguei em caminhos de morte

Todavia, fui vista pelo Bom Samaritano

E, novamente em cântico atravessei o “mar vermelho”

Saindo do Egito sem nenhuma lembrança

Rumo a Canaã Celestial

Convidei o Cordeiro de Deus para ceia comigo

Indubitavelmente meu enlace será restaurado

Feliz Páscoa

Meire Cavalcante
Enviado por Meire Cavalcante em 05/04/2019
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