Oração de São Bonifácio

Golpeia forte, mão bem-fazeja

Extrai, despega, desencrava

Desentranha de nossas terras

Essa presença imunda e ingrata

As presas dessas raízes

Que vampiras beberam sangue inculpado

Os galhos malditos que em sua sombra abrigaram

Atos que calam voz e visão

Mas infelizmente não a lembrança

Essa mancha, essa nódoa, esse labéu,

Essa pústula, essa jaça

Que faz o homem fugir do céu

Chorando o horror de tão vil desgraça

Planta agora novo marco

Para a todos congregar

Um abeto que o Céu aberto aponta

Aponta Aquele que há de voltar

João Antonio Heinisch
Enviado por João Antonio Heinisch em 06/06/2017
Código do texto: T6019905
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