Vem, vai e segue-me antes e depois.

Vem e segue-me! Esta é a forma mais simples de se viver,

Entre a fechadura da porta e o fato de desjejuar,

O café da manhã estava mais amargo que o ato de escrever,

Invocados com a dissertação há algo de se esperar.

O dia era indiferente, passava pela mata virgem,

Desbravando tenebrosos mares como numa vertigem,

A rosa é fruto da planta que se auto e alimenta,

Porém, para com seus problemas ninguém mais aguenta.

Decidi primeiramente de modo certo e semblante simpático,

O mundo era o caminho, a vida, o próprio acaso,

Não sejas irônico, não domine a semente do antipático,

Pois ao céu está perto e o inferno é raso.

Presente e amor no coração é a chave da própria ilusão,

O que aparta a alma e a falta de um repouso,

Nada vale além das lápides da temerosa tentação,

Para determinados fins, faria da espada o uso.

O que decidiu pode ser o seu fim ou o fim de tudo,

Mais nada me interessa senão o labor da compaixão,

Os primeiros raiam de sol vem com a imensidão estava mudo,

Enxerguei além da linha dos raios do sol de ficção.

Antes, tudo o que queria era a realização peculiar do meu ser,

Entender o que realmente pode me acarretar até acontecer,

A realidade é mais rudimentar e até muito penosa,

O que queria era ter uma posição até honrosa.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 07/01/2024
Código do texto: T7971308
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