A carne Preta

O suor da carne preta

Flui como ondas

Entre o verde da cana a balançar

O vento não serve de alento

O sol a fustigar

A vida que esvai em dor

O perfume delicado

Da branca flor do cafezal

Perecem os corpos pretos

Com lágrimas que secam ao cair

Generosa é a natureza

Em todo seu esplendor

Entre a beleza das flores brancas

A doçura oriunda do canavial

A ganância alimenta-se da vida, a morte, torná-se trivial

Montteitos Dalton

Montteiros Dalton
Enviado por Montteiros Dalton em 03/12/2017
Reeditado em 29/04/2018
Código do texto: T6189082
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.