A VIDA É TÃO INESPERADA COMO A MORTE

Andei durante a minha vida

Com a morte à espreita

Agarrei-me à vida

Andei por vias estreitas

Corri riscos de assaltos

Vivi com muitos sobressaltos

A vida é tão inesperada como a morte

Sem melhor sorte

Escondi-me da morte várias vezes

Ela quis levar-me eu resisti

Estive com um pé na fronteira

Do limiar da hora derradeira

A vida não me deixou partir

Quis que eu ainda ficasse

Para cumprir a minha missão

Como se isso bastasse

Tenho andado ao colo da vida

Surpreendido por toda a magia

Que ela me oferece e é inédita

Vida que faz ciúmes à morte

Tão inesperada quanto a vida

A quem devo tudo o que sou

E o que escrevo de poesia

É á minha vida que eu dou

Ruy Serrano - 05.10.2014, às 17:25 H

Ruy Serrano
Enviado por Ruy Serrano em 05/10/2014
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