SANGUE DE VAQUEIRO

Vaqueiro que é vaqueiro
E que tem sangue de vaqueiro
Não só escuta toada na festa de apartação,
Ele ouve todo dia
E ouve em qualquer lugar,
Faz repente de improviso
E por cima ainda digo a quem quiser duvidar,
Venha comigo falar.
Sou vaqueiro campeeiro zelador da criação,
Sou corredor de mourão na festa de vaquejada
Meu pai também foi vaqueiro,
Muito bom na montaria, exímio na pontaria.
Não perdia um gado não.
Era puxador de fibra, tinha uma alavanca temida,
Laçava uma rés foragida em qualquer vegetação.
Por isso nunca duvidem da profissão de vaqueiro,
Nem dos irmãos toadeiros que botam o gado no chão.
Pois vaqueiro que é vaqueiro e que tem sangue de vaqueiro,
Não só pensa no dinheiro,
Pensa mais na profissão.



José Rodrigues - Dezembro de 2013
JOSÉ RODRIGUES
Enviado por JOSÉ RODRIGUES em 14/01/2014
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