SECA NO SERTÃO
***
Sol a pino queima a terra
Ressecando o ribeirão,
Lagoa geme de fome nas
Quebradas do sertão
A água desce fininha
Com Preguiça a soluçar,
O sapo coaxa a seco
Berra triste o boi fubá.
O vento retorce a mata
Num Abafado trotar
Canta triste o inhambu
Se enclausura o sabiá.
O luar se faz miúdo,
Desface o meu cantar,
Chora inane a terra quente
Morre a seco o boi fubá.
***
***
Sol a pino queima a terra
Ressecando o ribeirão,
Lagoa geme de fome nas
Quebradas do sertão
A água desce fininha
Com Preguiça a soluçar,
O sapo coaxa a seco
Berra triste o boi fubá.
O vento retorce a mata
Num Abafado trotar
Canta triste o inhambu
Se enclausura o sabiá.
O luar se faz miúdo,
Desface o meu cantar,
Chora inane a terra quente
Morre a seco o boi fubá.
***