Refém do tempo
Iniciou-se com o choro todas as dores
Engatinhou o aprendizado
Em um passo virou desafios
Nas pedaladas a força do caminho.
No primeiro beijo o sabores da vitalidade
Com o diploma a responsabilidade
Com aliança a divisão do espaço
Com filho o início de um novo passo
Com cabeça algodão trançando o esquenta
Se tornando birrenta, já que não mais amamenta
Aprisionado no tempo, aguardando momentos.
João Castro - Escritor