Cinomose (3)

Quando a gente entra numa viagem é rumo sem volta e nunca se sabe o local que chegará: vida ou morte. Claro que essa viagem que estou citando aqui é uma doença canina que acometeu a minha querida Lilica. Uma vira lata.

Desde os primórdios do mês de abril, estou lutando com essa doença. Iniciou com indisposição, e vômitos, depois prolongou-se a desorientação ao andar.

Hoje no dia 20 de maio, acordei cedo, fui bater a ração que deixo de molho para amolecer, após pronto coloquei numa bisnaga tipo de ketchup. E dei uma chuchada bem rala para ela.

Ela está em cima de um tapete, eu encapei este tapete com um tecido parecido com guarda-chuva, de uma barraca velha.

A segunda parte da doença é que hoje ela não se movimenta mais, tem muita fragilidade nas patas dianteiras e nas traseiras já não movimenta.

Retirei o tapete, fiz a limpeza do que ela fez por ali, limpei com uma água sanitária. E ao deixar ela um pouco no chão vivo ela ratiou um pouco. Após, peguei o pano embebecido com o produto de limpeza e passei nela também, pois ela estava suja.

Feito isto, devolvi ela ao tapete e comecei a dar o de mama para ela, com muito reluto. De lado, como aprendi, ela tomou a metade de boa, o restante tive que forçar ela tomar.

A lilica é uma cachorra, tipo border collie, uns 17 kilos. Creio eu que já é o meu 50º dia assim.

Finalizado tudo, fui limpei a sola do meu sapato e fui fazer a minha assepsia para poder tomar o meu café. Precisava estar pronto para ir trabalhar na vigilância sanitária como fiscal sanitário. Aqui estou.

Amanhã é o aniversário da minha filha de 11 anos, e a Lilica aqui citada tem lá seus 4 anos conosco. Não sei como ocorreu isto. Mas ela pegou este vírus, que esta degradando a cachorra.

Eutanásia? Ainda é difícil eu pensar nisto, ao dar as chuchadas para ela, ela abana o rabinho tal uma cabritinha, e o limpar que faço com ela é tal como um filhotinho. Tento dar religiosamente 3 vezes alimento para ela, e 1 vez por dia reposição de polivitamínico. Atualmente potenai. Ela já esta (creio eu) no pós-vírus. Ela trava uma luta para sobreviver. Eu observando tudo isto.

Tenho duas cachorras, uma de casa, a Kiara, e uma de terreiro que é esta que citei. Assim que soube das suspeitas de cinomose, eu vacinei ela, a Kiara.

Ao conversar com o vizinho ontem, ele citou de uma cachorra vira-lata caramelo, bonita que ia na frente da minha casa, que pegou essa doença. Eu nunca saberei onde a Lilica pegou, mas já coloquei na conta desta cachorra. Essa cachorra foi sacrificada.

Waldryano
Enviado por Waldryano em 20/05/2024
Código do texto: T8067125
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