Geração Quase Perdida

Vivemos em uma geração fraca e bestializada, onde os jovens não conseguem cuidar de si mesmos nem dos outros. Idiotizados desde tenra idade, são educados para o fracasso. Não sabem escrever à mão uma carta, um bilhete de amor, um flerte, uma regra de três simples ou até mesmo a nossa tabuada. E muitos pais não se dão conta do que pode acontecer.

O analfabeto funcional é considerado “culto”, e um cientista é visto como uma figura banal, inútil. Uma sociedade em que os jovens rastejam como répteis e criam uma nova sexualidade a cada dia. O povo engessado, robotizado, será escravo das máquinas, escravo de si mesmo.

Em meio a essa realidade sombria, surge a pergunta: onde está a esperança? Mesmo em meio à alienação mundial, a humanidade sempre encontrou uma maneira de se reerguer. O lado bom desse enredo humano, é que, depois de uma sociedade totalmente degradada, sempre ressurge uma sociedade mais forte, mais sóbria.

A geração atual pode estar quase perdida, mas não está condenada totalmente. A educação a médio e longo prazo é a chave para a mudança, e é através dela que podemos reverter essa situação. Precisamos ensinar nossos jovens a pensar criticamente, a questionar os erros que estão destruindo gerações. Precisamos mostrar-lhes que há mais na vida do que a tela de um smartphone, assistindo ou sendo subcelebridades.

A inteligência artificial pode ditar as regras de uma nova civilização, mas não deve ser nosso norte, mestre ou um semideus. Podemos usá-la como uma ferramenta para melhorar nossas vidas, não como uma corrente que nos prende na “matrix”.

No final, a escolha é nossa. Podemos nos resignar ao destino de sermos escravos das máquinas, ou podemos lutar para criar um futuro onde a tecnologia serve à humanidade, e não o contrário. A decisão está em nossas mãos.

Um grande exemplo do que está por vir, encontro em um dos meus livros de cabeceira, “1984”. É sobre essa distopia na qual já nos encontramos.

Segue abaixo um resumo maravilhoso do professor Vítor Corrêa da Costa:

*** "1984 é um romance distópico escrito por George Orwell que se passa em um futuro sombrio, onde o governo totalitário controla todos os aspectos da vida dos cidadãos, incluindo seus pensamentos e emoções. O livro aborda temas como a liberdade individual, o poder do Estado e a manipulação da verdade. A história segue Winston Smith, um funcionário do governo que começa a questionar a autoridade do Partido e a buscar a verdade sobre o mundo em que vive.

• Quem controla o passado, controla o futuro: Isso sugere que aqueles que têm o poder de moldar a percepção do passado podem influenciar o curso do futuro. Ao reescrever a história, eles podem justificar suas ações presentes e futuras e moldar a visão de mundo das pessoas. Isso é particularmente relevante em uma sociedade totalitária, onde o governo pode distorcer ou apagar eventos históricos para se adequar à sua narrativa.

• Quem controla o presente, controla o passado: Isso implica que aqueles que estão no poder no presente têm a capacidade de influenciar como o passado é percebido. Eles podem alterar os registros históricos, mudar a narrativa e redefinir a verdade. No contexto do livro, o Partido está constantemente alterando os registros históricos para se alinhar com sua propaganda atual.

Em resumo, esse trecho destaca a importância do controle da informação em uma sociedade e como isso pode ser usado para manipular a percepção das pessoas e manter o poder. É uma crítica mordaz ao totalitarismo e uma advertência sobre os perigos de permitir que um governo tenha controle total sobre a informação. É um lembrete de que a liberdade de pensamento e o acesso à informação verdadeira são fundamentais para uma sociedade livre e justa."

***Fonte do resumo: Vítor Corrêa da Costa (https://casadoestudo.com/1984/)

Qualquer semelhança com o que vivemos hoje, não é uma mera coincidência