Quando a dor importa!

Ninguem se importa.

Se você está de volta.

O que se ve ao redor uma pintura feia, descascada pelo tempo.

Ferida amaldiçoada.

Onde você estava quando mais precisei.

Mãos estendidas ao céu.

Clamando livramento.

De todo o sofrimento.

Como pode os dois descenderem da mesma tribo, e essa dor continuar.

Primos em uma luta cruel e incabal.

Uns causando tanto mal.

Por não se saber o que é amar.

Bandeiras tremulas em seus tanques de guerra.

Crianças fuziladas mulheres torturadas.

Guerra santa denominada.

Mas parece uma guerra abominada.

E quando será que a dor vai importar a quem assiste de camarote.

Sem palavras para mais uma estrofe.

FIM

ADR

29/02/2024