Na noite em que não durmo
Na noite em que não durmo, pensamentos voam livres,
Ideias e inspiração, num turbilhão de estímulos vivos.
Escrevo e desenho, expressões que transbordam,
Numa noite insone, minha criatividade aflora.
Na noite em que não durmo, curiosidade me acorda,
Pesquiso incansavelmente, faminta por conhecimento,
Baixo livros, músicas, vídeos, tudo que me inspira,
Absorvo cada detalhe, com paciência e admiração.
Na noite em que não durmo, a saudade também me visita,
Memórias que vêm e vão, um turbilhão que me açoite.
Refletindo sobre atitudes passadas, mudanças desejadas,
Deixo o passado para trás, libertando-me do peso que carregava.
Na noite em que não durmo, o violão em minhas mãos,
Componho canções, anoto acordes, liberto emoções.
Mas ciente do descanso alheio, respeito os vizinhos,
Para que, no amanhecer, enfrentem seus desafios.
Assim, na insônia encontro refúgio e escape,
Da dura realidade que me consome e maltrata.
Nas madrugadas em que não durmo, renasço,
E encontro a paz que tanto almejo.