Saber

Não!

Não sei de tudo

Sei um pouco

Pouco de quase nada

E há muito!

E me inquieta o anseio latente

De saber, compulsivamente, sobre isso ou aquilo

Incansável curioso que sou

Irremediável questionador

E minha mente é, copiosamente, famélica

E o saber é reta traçada na infinitude

Peça, indeclinável, da engrenagem do existir

Força motriz da evolução

Combustível das revoluções

Um explorar imorredouro

De tudo, em todo o tempo

E quanto mais penso que sei, de fato, não sei

Então, entorno doses generosas de conhecimento

A fim de remediar minha ignorância humana

Para qual, irrefutavelmente, inexiste cura

Mas vou tratando, paliativamente, a cada novo aprendizado.

Acarla
Enviado por Acarla em 03/05/2023
Reeditado em 20/06/2023
Código do texto: T7779166
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