Por que não?

Por que  não?

 Se não  nos reconhecemos na imagem  plantada na mente? 

Se cavoucaram nosso sagrado  para semear o sagrado  deles? 

Por que não buscar a essência que o espelho insiste em nos revelar? 

Cabelo  decidindo seu rumo. 

Boca sedenta, gulosa, ávida de vida? 

Tez de quem vive o sol implacável - nos protege a melanina.

 O romantismo  que essa imagem  nos remete, desmente a manjedoura. 

O dourado insinua a nobreza, 

que afasta a simplicidade da figura retratada.