Demasiado Humano
No limite da mente o corpo não acompanha o fluxo temporal,
Em todas suas nuances o ser segue seu trilho para um caminho quase sempre inóspito,
Fazendo uso de sua faculdade de alusão ao cerne do perfeito.
Na animalidade adormecida e frustrada o homem tem o grande invólucro rompido bruscamente,
Pensando está em sua plena faculdade mental,
Deleita-se do momento e jorra em todas as direções o puro e intenso caos.
O homem dirigir-se ao ser que adormecido luta para reconhecer o que já fora perdido a eras.
Entorpecido por chamas árduas de sua vivência, busca achar um porto seguro,
Em todos e tudo ao seu redor não percebe o familiar que compõem sua existência,
Apenas cumpre seu papel de humano, de mortal como qualquer outro já existente desde a fundação do mundo.