Um reverberado morador desabrigado

Entre as horas da madrugada e, no latir do companheiro caramelo, uma animosidade na esquina insidiosa.

E nesse cotidiano noturno os mendigos decrépitos como estranhos ao revés.

Um emudecer sobre o choro desconsolado estão as suas mentes em dia de frio.

Na invisibilidade diante da insensibilidade egoística os tecnocratas.

E seguem eles pelas ruas como mortos vivos sobre um reverberado abandono social.

Que em seu resultado essa dor escusa destruiu a tal capacidade de ultrapassar vários obstáculos.

Assim são esses os desabrigados moradores da faminta e deliberada desestabilização solidária.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 17/11/2022
Reeditado em 10/09/2023
Código do texto: T7652097
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