Relacionar-se.

O que isso significa para você? Quantos “relacionamentos” você já teve na sua vida? Ou melhor, quantos foram de verdade?

O que realmente importa em um relacionamento? A entrega? A escuta? O companheirismo? A disponibilidade da outra pessoa?

Muitas vezes esperamos do outro coisas que nem sempre oferecemos. Estamos sempre insatisfeitos. Repetimos continuamente que não somos ouvidos, não somos acolhidos, não somos compreendidos verdadeiramente. Mas o quanto você se ouve? Se acolhe e se compreende?

E o quanto de nós falta em nós mesmos antes de culparmos o outro? O quanto estamos usando o outro para preencher nossos vazios emocionais? É interesse de fato que você sente ou só precisa de alguém que te fale coisas que você não diz para si mesmo?

Responsabilidade emocional. Limites. Respeito.

Possuímos emoções complicadas, nem sempre sabemos como lidar com elas e transferir a responsabilidade dessa “má administração” para o outro muitas vezes parece ser mais confortável. Precisamos entender que só vai fazer sentido relacionar-se de verdade com alguém quando nos sentirmos leve, quando falar sobre as nossas fragilidades e vulnerabilidades não for um problema.

Encontrar alguém para partilhar a vida não é tão simples e a cada tentativa a mais que houver no caminho mais difícil vai parecer ser. Não podemos projetar e aspirar no outro, aspectos que nos faltam. Cada pessoa age da forma como age e pensa da forma como pensa por razões que você possivelmente desconhece

Não faz sentido buscarmos influenciar o próximo a acreditar e defender nossos princípios e valores sendo que fomos construídos com base em vivências e experiências e nem todos fizeram parte delas. Não faz sentido também questionar escolhas quando não entendemos os propósitos alheios ou não fomos convidados a entende-los.

Tentar ser protagonista na vida de outra pessoa pode machucar se você não ainda não estiver sendo da sua.