Falando de amor...

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Sim, borboletas pousam em nossas mãos...

Quando as temos no estômago.

Digerir delicadezas só é possível

quando nos alimentamos

com o combustível da vida:

o amor.

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Revestir-se de flores não nos torna jardins.

O máximo que pode acontecer

é embebedar um corpo impuro de boas intenções

- não é suficiente.

Para mudar vidas,

temos que transformar ações.

O imprescindível não está no que vemos,

mas no que somos;

não se finca no que aparentamos,

mas no que concretamente vivemos.

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Prudência também é a arte

de se perceber para além das aparências.

Na impossibilidade de enxergar

o que deveras há

por trás de inócuas intenções, desconfie.

A ideia de que o outro é igual a você,

com iguais valores e respostas a estímulos morais,

é uma ingenuidade

que não tem mais espaço em pleno século XXI.

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Intimidade é uma conquista.

Todo tocar é, antes de tudo,

uma concessão que se busca aprofundar.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 12/09/2022
Código do texto: T7604001
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