Cogito

Eu tenho certeza que sou "cogito", que penso em relação aos outros, mas ao mesmo tempo, sei que sou limitado e tenho defeitos, como, algumas vezes, ser orgulhoso e individualista com meu Intelecto. Mas, afinal de contas, o que sou e o que devo pensar ou o que devo ser??? Até que ponto eu me igualo, até que ponto tenho minha própria identidade??? Assim, muitas pessoas vão pensar de mim, conforme me conheceram e a experiência que tiveram com a vida delas se relacionando comigo. Se demonstro indiferença a certas situações, vou transparecer que sou arrogante. Contudo, se sou solícito e prestativo, ou concordante que outros me dizem, acharão que não tenho personalidade, que sou submisso, talvez, bobo, acrítico ou algo assim. E fico no dilema: como devo me expressar?? E o que eu sou?? Sou mais alguém no mundo, nada mais. Contudo, sei que sou alguém que busca meu lugar, meu destino, minha própria vida, minha própria jornada existencial e minha própria história Eu sou o que eu me apego a mim mesmo, e o que busco. No caso, o conhecimento, a verdade e a sabedoria. Talvez, por expressar o que sei e conheço, muitas pessoas se assustam comigo ou não me entendem o que eu quero transmitir. Alguns vão dizer que sei coisas demais... Outros vão me achar louco, outros que estou além do meu tempo, por pensar várias coisas por conhecer direito e filosofia, política e psicologia, literatura e teologia, esoterismo e ufologia, sociologia e astronomia, espiritualidade e parapsicologia, administração e matemática, ciência e poesia.... Contudo, sei que não sei tudo e que não sei nada perante o cosmo, o universo e o infinito, o que a vida me aguarda, e o que a ciência está a descobrir e a revelar. Tenho muito que aprender e reconheço que serei sempre um eterno aprendiz da vida. Afinal, tenho que me decidir o que pretendo...

Lúcio Rangel Ortiz
Enviado por Lúcio Rangel Ortiz em 18/07/2022
Reeditado em 08/12/2023
Código do texto: T7562508
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