Era uma vez

ERA UMA VEZ

Era uma vez um menino muito pobre, morador de favela e que tinha muita vontade de ir para a escola.

Pedrinho, como era chamado, tinha muita vontade de estudar, mas se perguntava: Como, se eu não tenho uniforme, cadernos, livros? Então ele teve uma idéia, plantou um lápis na esperança de ali nascer um pé de escolas e pediu para papai do céu que a partir daquele lápis, lhe desse uma escola bonita e que tivesse espaço para todos os amiginhos da comunidade estudar.

Então, Pedrinho pegou um balde velho de alumínio de sua mãe, colocou um monte de terra e fincou o seu único lápis. Diante do balde, ele ajoelhou-se e conversou com papai do céu: Papai do céu, faça desse lápis uma escola pra eu estudar e pra todas as crianças daqui da comunidade. Essa escola papai do céu, não precisa ser muito grande, apenas um cantinho que abrigue todas as crianças daqui. Outra coisa papai do céu: Que tenha pelo menos um caderno e um lápis, porque aqui nós somos muito pobres. E o menino, passou a regar o balde todos os dias. E passou também, a observar que não acontecia nada e o lápis que tiveras fincado ali, já estava perdendo a cor e apodrecendo. Pedrinho era achincalhado pelos amiginhos e pelos seus pais, que não acreditavam que o lápis iria brotar. Mas mesmo assim, o menino não perdeu a esperança, continuou regando o baldinho com água e todos os dias pela manhã, ia olhar para ver se papai do céu já tinha feito brotar o seu lápis.

O lápis foi apodrecendo, apodrecendo e quando estava quase se desintegrando.

Em uma noite úmida, antes de deitar-se, o menino olhou para o balde e pensou alto “o meu lápis está se acabando, mas a minha escola vai chegar”

Naquela noite, um grande clarão e um grande estrondo vindos do céu foram visto, era um raio mandado por DEUS, no local onde estava o balde, uma linda escola já toda montada e que tinha o nome ESCOLA LOCAL DO PEDRINHO.

Acredite, Deus pode tudo.

Salvador Filho
Enviado por Salvador Filho em 25/11/2007
Código do texto: T752229
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.