O ‘presidente’ e a mentira.

Há de se concordar que o ‘presidente’ mente. Mente muito e mente sobre fatos, realidades, informações e situações sobre as quais um Presidente (de verdade) não deveria mentir.

Quem discordar ou desconversar sobre isso falta, também, com a honestidade e com a coerência ética e mesmo moral em relação a ‘etiqueta pública’ de um representante deste nível.

O ‘presidente’ mente sobre tudo e o tempo todo? Não, claro que não. Mas o hábito de mentir muito, quase que habitualmente, cria a imagem de um mentiroso. Não só no caso do ‘presidente’, mas em qualquer indivíduo.

Todos, vez ou outra, mentem. Algumas mentiras são ‘necessárias’. Podem aliviar dores, sofrimentos e fatalidades. Socialmente a mentira mascara realidades, ilude, porém, permite relações entre pessoas, situações e realidades. Gosto de pensar que se as pessoas falassem a verdade, sobre elas mesmas, nos primeiros encontros com potenciais pretendentes, o segundo encontro dificilmente acontecia.

Entretanto, deve-se ter o cuidado de usar a mentira como estratégia ‘necessária’ para um dado momento, sem esquecer de ser realista assim que as circunstâncias o permitirem. Ou seja, a mentira deve ser desmentida. Responsavelmente, sugere-se a razoabilidade e a proporcionalidade como princípios básicos ao se optar entre mentir e dizer a realidade.

MAS, o ‘presidente’ mente. Mente muito.