Tão inocente a noite
Nem sabe que todas as manhãs eu choro
O dia faz longas tardes
Convidando o medo a entrar e se servir
Na crueldade da vida
Prefiro a fraquesa da morte
Por ser ela justa
E sem arrudeios
E neste dilema
Onde fui esquecida
Colho os meus frutos amargos
Dessa safra comida pelo bicho e apodrecida
Não me lanço aos prazeres
Eles não são para mim
Antes a solidão do quarto escuro
Antes a sombra mal acabada
Dos liquidos que expele o corpo
Banho-me nas lagrimas de minha bica
Lavo meu corpo com meu pranto
Tenho me ensaboado com meus fluidos
O sagrado vela meu sono
Como vela dos moribundos
E minha alma esterica
Grita por teu nome
Entro no barco da saudade
Onde fui deixada pelos marinheiros
E estando eu a deriva desse mar revolto
Espero ansiosa um abrigo na boca da baleia
Nem sabe que todas as manhãs eu choro
O dia faz longas tardes
Convidando o medo a entrar e se servir
Na crueldade da vida
Prefiro a fraquesa da morte
Por ser ela justa
E sem arrudeios
E neste dilema
Onde fui esquecida
Colho os meus frutos amargos
Dessa safra comida pelo bicho e apodrecida
Não me lanço aos prazeres
Eles não são para mim
Antes a solidão do quarto escuro
Antes a sombra mal acabada
Dos liquidos que expele o corpo
Banho-me nas lagrimas de minha bica
Lavo meu corpo com meu pranto
Tenho me ensaboado com meus fluidos
O sagrado vela meu sono
Como vela dos moribundos
E minha alma esterica
Grita por teu nome
Entro no barco da saudade
Onde fui deixada pelos marinheiros
E estando eu a deriva desse mar revolto
Espero ansiosa um abrigo na boca da baleia