PARA SEMPRE EM NOSSOS CORAÇÕES....

A casa dos pais, nosso lar, nosso porto seguro é inesquecível. Sempre escrevo sobre minhas lembranças de criança e jovem na cidade do interior em que fui criada, aprendi a ler e escrever, aprendi a louvar ao Senhor, a participar ativamente dos trabalhos da nossa pequena Igreja Presbiteriana, na década de cinquenta e sessenta, quando nos mudamos para a capital do Estado de Goiás- Goiânia.

A rua que moramos quando aqui chegamos foi a Rua 24, no centro da cidade, era alugada, simples, pequena, mas a felicidade fez morada conosco, ali nasceu meu irmão Pérsio Junior, depois fomos para a Rua 9, também alugada e no centro da cidade também, tenho ótimas lembranças.

Finalmente, papai comprou nossa casa própria no Setor Oeste, também em Goiânia, e foi lá que papai e mamãe moraram até o dia em que foram estar com Cristo. Mamãe gostava demais de reformar a casa, mania que tinha desde quando morava no interior, vivia melhorando a edificação já ótima. Confesso que ela era especialista, tudo que arquitetava (não era arquiteta) dava certo.

Quero fazer um passeio pela casa depois da última reforma. A sala de visitas, sempre arrumada, bem mobilhada, mamãe tinha bom gosto, os quadros, os enfeites, as flores a mesa de centro repleta de bibelôs, bomboniére e outras novidades. Ao lado desta sala, ficava o escritório do papai, onde ele escrevia, lia, recebia amigas da igreja sempre dando uma palavra de conforto. Continuando, outra sala, de jantar, também muito bonita. A sala de televisão com a porta dando para uma área que ia dar no quintal, nesta sala nossa cadela Bolinha ficava deitada sob a mesa da Tv e meu pai tinha sua cadeira preferida. O jardim era discreto, e havia um barracão no fundo, com cozinha bem ampla, com uma despensa anexa e ao lado um cômodo para passar roupa e outras utilidades.

Papai tinha outro cômodo neste barracão, com um escritório maior, com estante enorme repleta de livros, era uma suíte, para seu maior conforto, passava o maior tempo ali, depois que se aposentou. O alpendre na frente da casa era o lugar preferido da mamãe, nos seus últimos anos de vida tornou a sala de visitas, ali a conversa rolava alegre e como eu, ela também gostava muito de relembrar tudo de bom que vivia e viveu.

Estas lembranças estou perpetuando, porque meu irmão caçula hoje é proprietário da nossa querida casa e, graças á Deus pelo amor dele que, fez a maior questão de conservar e criar seus filhos e futuros netos na casa da família dando com razão seu toque pessoal juntamente com sua esposa. Com meu amor, acabei de visitar cada cantinho e tenho bem vivo na memória cada minuto que passei neste lar, tanto meus quatro irmãos e eu jamais esqueceremos as bênçãos que choveu sobre nós na casa do Setor Oeste.

Cada filho e eu como filha, temos nossa casa, nossa vida, nossa família e estamos também seguindo o mesmo caminho percorrido por nossos pais, somos os esteios da família e nossas portas estão sempre abertas para dar amor, carinho e receber a visita da felicidade que sempre vem acompanhada do amor de JESUS!

Goiânia, 03 de outubro de 2012. Sônia.

Para meditar:

A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. Provérbios, 15 VRS 1. Bíblia Sagrada.

Sônia Pedroso
Enviado por Sônia Pedroso em 30/03/2021
Código do texto: T7219561
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