Desespero
A noite chega, com ela chega a dor do silêncio. Não é um silêncio corriqueiro, é um silêncio perturbador, embora não ouço sons externos, ouço vários barulhos da minha mente, barulhos perturbadores, tomam conta de mim, dominam meu corpo, meu cérebro, meu ser. É, já não ouço nada além de passos, passos largos, apressados, firmes. Mas sinto medo, desespero, desesperança, sinto tua agonia de não poder controlar os seus passos, passos apressados seguem sem rumo. Não, não são passos, é minha mente viajando sem destino, apressadamente sem rumo..— aqueles passos eram meus, aquele silêncio era eu.... Parou! Não se ouve nada mais. Fica com o silêncio, minha mente descansou...