A vida não permite ensaios.

A vida não permite ensaios. E mesmo que os ensaios aconteçam - nos banhos, em frente aos espelhos, nas noites de insônia -, só teremos uma única oportunidade quando chegar a hora de fazer acontecer. A vida não é justa. As regras não são explícitas, viver é um jogo onde estamos todos vendados e o acaso torna-se único e verdadeiro guia.

A vida é palco do improviso, do momentâneo, do agarrar as oportunidades (e saber enxergá-las). Viver é ser um eterno improvisador, é saber dançar ao ritmo da música, mesmo que a escolha seja ficar sentado ouvindo a melodia.

Viver é, como um grande filósofo já nos disse, andar em uma corda bamba sem saber de onde viemos ou, quiçá, para onde vamos. É tentar não enlouquecer no processo... É aceitar as transformações. A vida é, também, saber recuar. Ficar parado no ponto de equilíbrio e, sabiamente, esperar o momento certo de dar o próximo passo.