PUPILAS CEGAS

O explendor cega pelo excesso de luz...

No silêncio desses olhos mudos

Dois mundos, duas retinas

São quimeras cristalinas

Sonho de meninas

Atentas observam

O pêndulo que oscila

Ora luz, ora treva

De almas que rondam

Trevas de pupilas cegas

Prisões eternas

Cegueira, onde ver é pensar

Tontas, cegas, da visão servas!

(Malditos olhos tristes!)

Tácito

Paulo Tácito
Enviado por Paulo Tácito em 28/05/2020
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