O eterno... Deus.

Fecho os meus olhos e por segundos finitos a minha alma vaga.

É peregrina, como espírito livre que se expande e se acolhe num corpo que é o Seu temporário lar. Sinto o cheiro de um verde vivo, e o som de um silêncio interrupto eco da minha respiração. Teu vento gélido transporta a matéria frágil à Sua planície e imensidão, por onde meus pés cansados caminham, mas não sinto fome ou necessidade alguma de pressa... Meus caminhos são Teus, e em meus pés não há nem mesmo Suas sandálias, em Teus destinos o medo esvai como aquele pequeno rio que nasce entre os montes, e flui a um mar de Tuas certezas. Tu estás lá, quando aninho meu olhar sobre Teu existir, tão vasto, solene, harmônico e majestoso.

Tu és real como ouvir os pássaros em revoada, És alimento como desfrutar de um doce envolto em simplicidade e nostalgia, És a ordem e a confiança de um firme fundamento, És tão sólido como acordar e desfrutar do Teu abraço nessa madrugada.

És o eterno em toda extensão do hoje!

És o secreto, porque não caberia outro sinônimo algum.

24/02

Keith Danila
Enviado por Keith Danila em 24/02/2020
Reeditado em 24/02/2020
Código do texto: T6872919
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