Refletindo sobre um sentido

Por um momento parece que nada faz sentido. Pergunto a mim mesma do porquê das coisas, do motivo e penso que qualquer coisa que eu faça não tem sentido, aí, então, penso na beleza da natureza, no amor que precisamos dar e receber, nas pessoas que fazem parte da minha vida e da humanidade. Começo a pensar o quanto seria bom se todos nós fôssemos amorosos com nós mesmos e com os outros, se não houvesse maldade e ganância e, então, reflito que antes de tudo eu faço parte deste todo e tenho responsabilidade sobre tudo isso também, a mudança no mundo começa por nós mesmos.

Antes de tudo, é muito difícil amar a nós mesmos quando estamos carregados de culpas, mágoas, ressentimentos e não olhamos para nós mesmos com carinho. Apenas nos martirizamos em pensamentos, nos culpamos, nos comparamos com "o melhor", o melhor escritor (a), a mulher(ou homem) mais bonito(a), quem tem a melhor casa, o melhor carro. Como amar o outro verdadeiramente sem nos amarmos plenamente? Este é o começo e, na verdade, todos nós somos preciosos e importantes para o mundo, nem melhores e nem piores do que ninguém. Fazendo parte deste mundão poderemos fazer parte da mudança que o mundo precisa. Ela começa por nós mesmos nas atitudes com nós mesmos, assim como pequenos gestos, com grandiosos resultados ao acolher a dor do outro, fazer um melancólico sorrir, dar atenção para quem precisa em um momento difícil, dar um lanche para quem tem fome. Todos nós podemos ser mais, melhores e mais amorosos, é só querermos. Este é o sentido.

Illyana Alves de Castelli
Enviado por Illyana Alves de Castelli em 09/12/2019
Reeditado em 09/12/2019
Código do texto: T6814960
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