O sol de todos os dias

Esse sol que nos espia

Pelas as frestas

Dessas nuvens,

Que também são viajantes,

É sempre dia!

E cria todo amanhecer.

Doura a paisagem

Com seus fachos a fulgurar

Rutilando sobre o espelho

Clareia o rosto do mar.

É só um dia,

Que se vai ao entardecer

E não tem dura!

A noite deglute a tarde

E regurgita as estrelas,

Ela passa a ser dona e senhora

Dos Homens e seus eventos

É parte inerente das horas,

E morre também no tempo.

Não tem dura!

A vida se desprende ao passo de um olhar,

E não tem dura!

Edivaldo Mendonça
Enviado por Edivaldo Mendonça em 08/01/2019
Reeditado em 09/01/2019
Código do texto: T6545976
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